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29/09/2019 às 16:03 | Atualizada: 30/09/2019 às 14:25

Vou provar que não tenho nada a ver com esse mar de lama

Alline Marques

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), considera os escândalos de pagamento de propina um “mar de lama”, mas garante que irá provar que não faz parte do esquema. No entanto, alega que irá se defender na esfera judicial: “longe das paixões e agressões”.

Em 2017, Emanuel apareceu em um vídeo recebendo dinheiro de Silvio Corrêa, ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa (MDB), que em delação premiada confessou ser pagamento de propina a parlamentares para aprovação das contas e de projetos de interesse do governo.

O assunto tem voltado à tona, apesar da demora da justiça no andamento processual do caso, devido à possível retomada da CPI do Paletó na Câmara de Cuiabá. Recentemente a Justiça determinou o retorno dos trabalhos da comissão, mas o presidente do Legislativo, Misael Galvão, preferiu recorrer.

Questionado sobre o assunto, Pinheiro diz que está tranquilo e vai provar sua inocência. Ele diz estar focado no trabalho de prefeito para desempenhar a função da melhor maneira possível. “Não vou entrar na onda do quanto pior, melhor. Lugar para me defender é na esfera judicial, longe das paixões e agressões. Vou provar que nada tenho a ver com esse mar de lama que me envolveram e vou provar tranquilamente. Jamais colocaria Cuiabá em risco”, afirmou.

O chefe do Executivo alega que o dinheiro recebido era um pagamento para o irmão que possui um instituto de pesquisa.
 
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