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22/10/2019 às 07:35 | Atualizada: 22/10/2019 às 13:00

Valdir Piran e mais cinco são presos por desvios no Cepromat; vídeo

Leiagora

O empresário Valdir Piran foi preso na manhã desta terça-feira (22), em Brasília, durante a deflagração da operação “Quadro Negro”. Ele é suspeito de participar de um esquema que desviou dinheiro do antigo Centro de Processamento de Dados do Estado (Cepromat), atual Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI). 

Além de Piran, também foram alvos de mandado de prisão: o ex-presidente da Câmara de Cuiabá e do Cepromat, Wilson Celso Teixeira (Dentinho); o também ex-mandatário do mesmo órgão, Djalma Soares; o ex-secretário adjunto da Secretaria de Estado de Educação Francisvaldo Pereira de Assunção, o fiscal de contratos Edevanilton de Lima Oliveira e Weydson Soares Fonteles, este último detido em Brasília (DF).

De acordo com informações da polícia, Piran ficará no sistema prisional de Brasília, onde foi preso. 
As ordens judiciais foram decretadas pela juíza da 7ª Vara Criminal da Capital, Ana Cristina Silva Mendes. Ao todo foram expedidos seis mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão domiciliar, que serão cumpridos nas cidades de Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Luziânia-GO.

Além dos mandados, foi decretado o sequestro de mais de R$10 milhões em valores, imóveis e veículos de luxo. 


A operação deflagrada pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR), em conjunto com o Comitê Interestadual de Recuperação de Ativos (CIRA) e Ministério Público Estadual (MPE). A operação é coordenada pelos delegados Anderson Veiga, Luiz Henrique Damasceno e Bruno Lima Barcellos.

Nome da operação

Operação Quadro Negro remete ao quadro e giz que ainda funcionam nas escolas, já que as lousas digitais eram falsas, bem como à situação (quadro) estrutural crítica que a educação básica se encontra em razão dos prejuízos causados pelos desvios. 

De volta para a prisão

O ex-secretário adjunto da Secretaria de Estado de Educação Francisvaldo Pereira de Assunção preso nesta manhã durante a deflagração da operação já foi alvo da Fake Delivery em agosto. Na época, ele também foi detido por desvio de dinheiro público. Ao chegar na delegacia, ele foi questionado se considera ser vítima de perseguição, o investigado apenas sorriu da ironia. 

Confira no vídeo abaixo:

 
 
 
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