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23/10/2019 às 17:58 | Atualizada: 24/10/2019 às 13:41

CPI da Energisa começa com bate-boca entre deputados

Fernanda Leite

Durante escolha para relatoria e vice-presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o aumento abusivo na conta de energia elétrica e outros temas, na tarde desta quarta-feira (23), os deputados Elizeu Nascimento (DC) e Xuxu Dal’Molin (PSC) bateram boca quanto a realização ou não, de  audiências públicas regionalizadas. 

Para Dal’Molin, a CPI poderá virar ‘pizza’ e alguns políticos irão ‘fazer palanque eleitoral’.  “Temos 120 dias e 141 municípios. É humanamente impossível fazer audiências por causa da estrutura e servidores. Vou deixar o presidente fazer isso e para os deputados que estão à frente da CPI. Eu como suplente vou fazer minhas sugestões, obviamente precisam ouvir todo mundo para que não vire uma pizza ou um palanque político. Eu fiz meu papel. Antes de irmos para ruas precisamos de organização, trazer a bancada federal, critérios, locais, como serão feitas. Não adianta questão de energia não é Assembleia, é uma concessão federal e quem define é uma Agencia Nacional Aneel. Sou prático não gosto de ficar no atoleiro enrolando ninguém”, criticou o parlamentar que é membro-substituto da CPI.

Por outro lado, o presidente da Comissão, deputado Elizeu Nascimento, alega que as audiências irão ocorrer de forma regionalizadas e  serão provocadas por vereadores de várias regiões.

“Temos que respeitar os parlamentos municipais e ter essa parceria com à Assembleia. Temos audiências programadas para Cáceres, Porto Esperidião, Guarantã do Norte e Sorriso. Várias cidades já começaram a fazer. Estive recentemente em Nova Mutum com abaixo-assinado de reclamações. Eu vejo as palavras do [Xuxu] como infeliz, quem sou eu para tolher os direitos dos vereadores para impedir que eles façam audiências? Se na cidade dele vai ter audiência pública  de alguém que tem concorrência politica com ele, o problema é dele [ Xuxu]. Eu não estou aqui para vetar ninguém”, reclamou o presidente da CPI que acredita que o atrito não vai interferir nos trabalhos da Comissão.

A relatoria ficou com deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) e Thiago Silva (MDB) ficou com a vice-presidência.  
 
 

 
 
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