27/10/2019 às 16:10 | Atualizada: 27/10/2019 às 16:19
Casos de afogamento aumentam 27,5% em Mato Grosso
Luzia Araújo e Gabriella Arantes
Mato Grosso registrou nos nove primeiros meses deste ano, 74 casos de afogamento. Esse número é 27,5% a maior do que o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 58 ocorrências. Somente, no último final de semana sete pessoas morreram afogadas na região de Cuiabá e Várzea Grande.
Um deles aconteceu na Cachoeira da Martinha, no município de Campo Verde (138 km distante de Cuiabá), onde Mike Vinícius Bonaroti Nogueira, de 26 anos, morreu afogado, quando participava de uma excursão com mais de 30 pessoas. Ele ingeria bebida alcoólica com os amigos e pulou na água de uma pedra, com aproximadamente três metros de altura, bateu a cabeça e sumiu no rio.
O jovem foi encontrado às margens do rio cem parada cardiorrespiratória, afogamento grau seis e ferimento perfurante no crânio, devido o salto. Os militares realizaram a reanimação cardiopulmonar, mas Mike não resistiu e morreu.
O major do Corpo de Bombeiros, Heitor Souza, explicou que as ocorrências de afogamento costumam aumentar nesta época do ano devido o período de estiagem em Mato Grosso, quando o calor aumenta e as chuvas e o volume de água nos rios e balneários diminuem atraindo mais banhistas para esses locais, além de piscinas em residências e clubes.
“Acreditamos que o forte calor atrai mais pessoas para rios, lagos e piscinas. Então, essa procura maior aumenta o fluxo de banhistas nesses locais, ocasionando o crescimento desse tipo de incidente”.
Os casos de afogamentos podem ser evitados se tomado alguns cuidados. Portanto, o Corpo de Bombeiros recomenda aos banhistas que:
- Não entre na água após ingerir bebida alcoólica;
-Crianças devem nadar sob a supervisão de um adulto;
-Mantenha a água na altura da cintura
-Não entre na água após alimentações
-Caso presencie um afogamento, chame um salva-vidas
-Se não houver um profissional, tente acalmar a vítima e lance objetos flutuantes como garrafa pet ou isopor que possam servir de boia ou outros itens para que ela possa ser puxada, como um galho ou corda;
-A tentativa de resgate na água só deve ser feita por quem souber nadar e tiver preparo físico para que não se torne mais uma vítima.
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