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25/10/2019 às 10:25 | Atualizada: 25/10/2019 às 10:56

Eles defendem permanência de Niuan como vice de Emanuel; confira

Fernanda Leite

O vice-prefeito de Cuiabá Niuan Ribeiro foi indagado durante evento do seu partido Podemos na noite desta quinta-feira (24), de o porquê continuar exercendo a função de vice do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), ao qual ele continuadamente vem criticando.

“Renunciar porque? Qual motivo?  Eu fui eleito pelo sufrágio popular tendo Emanuel e Niuan e um grupo político por trás.  Não foi a pessoa individual de Emanuel que se elegeu sozinho. Se não fossemos nós ele não atingiria a votação necessária para ser prefeito de Cuiabá. Vou continuar exercendo o mandato e inclusive este foi o motivo que não sai candidato a deputado estadual na eleição passada. Não vou fazer do mandato um trampolim. Muita gente votou na chapa pensando na chapa”,  comentou durante  ato político que reuniu na Loja Maçônica Grande Oriente do Estado de Mato Grosso, situada na avenida Historiador Rubens de Mendonça - (Av. do CPA). 

Ele justifica ainda que a gestão não aconteceu como ele planejava. Além disso, não teve espaço para exercer sua função. “Com Emanuel não aconteceu como esperávamos e imaginávamos. Infelizmente. Mas, eu desejo que a gestão termine da melhor maneira possível. Infelizmente o Emanuel centralizou e nos deixou a parte da gestão”, comentou.

Presidente estadual do Podemos, deputado federal José Medeiros, defende que Niuan termine o mandato junto com o prefeito. “Essa questão não faz sentido.  Eles foram eleitos juntos e não estarão mais na próxima eleição.  Podemos tem um projeto e quer que Niuan seja candidato”, comentou.

A senadora Selma Arruda comparou o caso de Niuan com o do ex-vice-govarnador do Estado, Carlos Fávaro (PSD), que ao começar a criticar o governo ao qual fazia parte [ Pedro Taques] abandonou o barco.

“Ele deve permanecer como vice e eu apoio. Não é no momento de crise que ele tem que desembarcar e sair. Niuan tem as atribuições como vice-prefeito. Se continua sintonizado como prefeito é outra coisa. O que não pode  fazer, é igual ao Fávaro que abandonou o barco covardemente, que ficou a navegar por aí sem cumprir suas obrigações”, lembrou.
 
 
 
 
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