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29/10/2019 às 16:59 | Atualizada: 12/02/2020 às 11:17

Delegada avisa Taques: 'todos serão ouvidos, mas não quando querem'

Luzia Araújo e Alline Marques

A delegada Ana Cristina Feldner só chamará o ex-governador Pedro Taques (PSDB) para ser ouvido no caso da Grampolândia Pantaneira, que apura a criação de um esquema de espionagem contra adversários políticos do tucano, quando entender necessária. A resposta é sobre ao pedido do próprio ex-governador para ser ouvido.

“Todas pessoas citadas serão ouvidas, mas não no momento que querem, e sim, no momento oportuno das investigações. A oitiva é realizada conforme necessidade, oportunidade e conveniência da investigação e não de cada pessoa citada”, afirmou a delegada.

Feldner comanda a força-tarefa da Polícia Judiciária Civil que apura o esquema que envolve militares, o ex-secretário–chefe da Casa Civil, Paulo Taques, e o ex-governador, além de membros do Ministério Público Estadual e até mesmo magistrados.

Atualmente, oito inquéritos foram abertos para apurar o esquema de espionagem que teria sido descoberto em 2015 por meio de denúncia anônima ao ex-secretário de Segurança Pública, o promotor Mauro Zaque. A delegada explica que se trata de uma investigação complexa, com muitos detalhes e que ainda faltam muitas coisas a ser esclarecida. Por isso, não há previsão para a conclusão das investigações.

Outro inquérito foi aberto na Justiça Militar para apurar o envolvimento de membros da corporação no esquema. São eles: O ex-comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, Zaqueu Barbosa, ex-chefe da Casa Militar, Evandro Lesco, ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira, além do cabo Gerson Corrêa. O julgamento está marcado para próxima semana, com início no dia 06 de novembro.
 
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