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31/10/2019 às 14:51 | Atualizada: 31/10/2019 às 15:02

Diego acusa Prefeitura de fazer licitação fake, líder do prefeito contesta

Luana Valentim

O vereador de Cuiabá Diego Guimarães (PP) afirmou nesta quinta-feira (31) que a licitação do transporte coletivo, na verdade, trata-se de Fake, pelo fato de que as três empresas que foram habilitadas para concorrer os quatro lotes apesar de terem CNPJs diferentes, possuem os mesmos donos das que estão atuando em Cuiabá.

Das cinco empresas que disputaram ao certame que tem uma previsão de receber em média R$ 263 milhões da empresa vencedora, com duração de 20 anos podendo ser prorrogado por mais cinco, apenas três foram habilitadas que são: Rápido Cuiabá que é do mesmo proprietário da Pantanal Transportes, o empresário Luiz Claudio Soares Ferreira, a Caribus que é do mesmo dono da Expresso Norte e Sul que até esses dias operava em Cuiabá pertencendo ao Pedro Constantino, e a Integração Transportes que até o inicio deste ano tinha dívidas com a capital sendo do empresário Rômulo Botelho.

“Acontece que os empresários que são proprietários, por exemplo, da Pantanal Transportes e da Expresso Norte Sul que até pouco tempo atuava em Cuiabá. Essas empresas tem dívidas com o município, tem problemas na prestação de serviço, operam com ônibus de péssima qualidade e apenas montaram outras empresas com outro CNPJ sendo os mesmos proprietários estão concorrendo ao certame”, frisou.

Diego avalia que há necessidade de fazer a inabilitação dessas empresas diante do histórico que os empresários possuem. Afirmando que a licitação deve ser feita com novas empresas trazendo novos ônibus e uma prestação de serviço de qualidade.

Agora, ele pretende enviar essas informações para a Comissão de Licitação para ver se administrativamente eles tomam alguma iniciativa. Também pretende acionar o Ministério Público e o Tribunal de Contas.

Já o líder do prefeito, o vereador Luís Claudio (PP) ressaltou que a licitação é publica e quando a empresa se habilita, não há como se fazer o controle disso. Negando que a Prefeitura esteja selecionando as que serão habilitadas no certame.

“Pelo contrário, como ela é aberta a gente não tem como selecionar as empresas que vão ganhar o lote. Agora, a licitação e esse novo contrato vai exigir uma série de normativas que elas terão que cumprir como a questão do ar-condicionado nos veículos”, disse.

Luís Claudio destacou que é necessário e dever da Prefeitura fiscalizar para que as empresas cumpram com o que foi estabelecido no contrato.
 
 
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