Imprimir

Imprimir Notícia

05/11/2019 às 14:40 | Atualizada: 05/11/2019 às 15:04

Em meio a lágrimas, Adevair se diz inocente e sofre perseguição

Luana Valentim

O vereador Adevair Cabral (PSDB) se defendeu em meio a lágrimas, nesta terça-feira (05), das acusações que pesam contra ele por favorecimento da prostituição, e outra forma de exploração sexual de vulnerável e abuso sexual contra uma ex-servidora da Secretaria de Saúde e a esposa do seu ex-cabo eleitoral.

Saiba Mais: Surge nova vítima de Adevair Cabral por assédio sexual

Na semana passada, o nome de Adevair foi vinculado a uma investigação da Polícia Civil por favorecimento da prostituição, e outra forma de exploração sexual de vulnerável. Ao fazer uso da tribuna, o tucano alegou que está sofrendo uma perseguição política e que vai provar a sua inocência.

“Estou sendo vítima de uma perseguição política, não sei de onde que é, mas é uma perseguição muito grande. Estou no meu terceiro mandato de vereador e tenho serviços prestados na sociedade, não sou corrupto e como nada desabona a minha conduta como parlamentar, estão expondo de maneira covarde e mentirosa a minha vida pessoal”, disse em meio a lágrimas.

O parlamentar destacou que deixou a presidência da Associação dos Servidores Públicos (ASP) em 2016, ressaltando que a denúncia anônima feita ao Ministério Público foi em 2017. E ainda mostrou um documento protocolado em cartório que comprova sua afirmação. Explicando ainda que o local está arrendado para terceiros desde 2013, que possuem permissão para alugar para se fazer festividades.

Quanto a denúncia de assédio, Adevair desafiou a ex-servidora a mostrar a conversa completa, afirmando que foi editada para fazer os prints. Pontuando que não a assediou, sugerindo a quebra de sigilo do seu telefone.

“O que estão fazendo comigo é uma covardia. Até ontem não existia nenhuma representação contra mim. Fico me perguntando, se a pessoa se sentiu constrangida, não gostou, por que não fez um b.o. contra mim na época e só agora fizeram tudo isso comigo?”, questionou.

Adevair disse que não irá representar o vereador Abílio Brunini (PSC) junto a Câmara Municipal, mas criminalmente.
 
 
 Imprimir