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05/11/2019 às 16:19 | Atualizada: 05/11/2019 às 16:23

‘Não escondo meu histórico’ diz novo presidente do TCE investigado por corrupção na Seduc

Fernanda Leite

Eleito presidente do Tribunal de Contas do Estado  de Mato Grosso (TCE) nesta terça-feira(5), o conselheiro Guilherme Malfu, disse que não vai esconder o seu histórico político, por estar sendo investigado  na operação Rêmora.

Neste processo, o Ministério Público Estadual (MPE), acusa o ex-deputado de integrar a liderança de uma organização criminosa que teria desviado verbas da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), entre os anos de 2015 e 2016. A denúncia apontou que ele usou o cargo de político para promover as articulações necessárias para o desenvolvimento dos esquemas voltados para solicitação e recebimento de propinas.

Neste ano, o Tribunal de Justiça acatou a denúncia e o conselheiro é réu nesta ação.

“Sou réu em um processo [Rêmra] e vou conseguir provar minha inocência. Isso não tem nada a ver com o TCE. Já tive ganho de causa até no Supremo e tenho estabilidade jurídica para exercer o cargo. Tenho 15 anos de vida pública, fui vereador,  deputado por s4 mandato  e secretário de Saúde. Neste país, com esse histórico, não ter algum questionamento jurídico tem que tirar o chapéu para a pessoa. Eu não escondo meu histórico e defendo minhas ações como político”, disse, durante eleição na Corte nesta manhã de terça-feira (5).

Quanto a uma suposta proposta de delação premiada vazada há alguns dias do ex-presidente da Assembleia José Riva, que aponta Maluf e outros deputados como beneficiados do esquema do ‘mensalinho’ para apoiar o Executivo da época, o novo conselheiro  lembra que as acusações não virou uma delação. “Não tem confrangimento porque tenho ciência da minha inocência e vou responder com tranquilidade como venho fazendo. O Riva vai ter que provar as suas acusações contra toda a classe política. Então vou aguardar, porque isso não virou delação”, concluiu.
 
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