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08/11/2019 às 11:20 | Atualizada: 08/11/2019 às 11:50

Polícia investiga se madrasta também matou sogro envenenado

Leiagora

O trabalho investigativo Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) de Cuiabá, apontou que a suspeita, Jaira Gonçalves, de 42 anos, indiciada por morte da enteada, Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, teria envenenado também o avô paterno da vítima, Edson Emanoel. 

A indiciada causou a morte da enteada usando o veneno, de venda proibida no Brasil, e ministrando gota a gota, entre abril e junho de 2019.


No curso das diligências, a Deddica solicitou exames que constataram a possibilidade da morte do homem ter sido causada por envenenamento – ocorrida em março de 2018. A vítima morava com o avô e, com a morte dele, a menina passou a ficar com a indiciada.

Para confirmar essa suspeita, será necessária a exumação do corpo do avô para coleta de material e exames, que possam apontar vestígios de veneno o que, devido ao tempo, pode não ser possível. 

Leia mais: Madrasta é indiciada pelo assassinato de afilhada de 11 anos por envenenamento


A Deddica solicitou à justiça autorização para que uma cópia do inquérito seja encaminhada à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, para investigar a suspeita de envenenamento do avô de Mirella.

A indiciada teve a prisão temporária convertida em prisão preventiva pela Justiça e permanece em uma unidade penitenciária feminina. O inquérito será remetido ao Ministério Público Estadual.

 
 
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