Imprimir

Imprimir Notícia

22/11/2019 às 08:27 | Atualizada: 22/11/2019 às 08:34

​Veja quem votou a favor ou contra a regulamentação do salário do prefeito; Diego não estava presente

Luana Valentim

Na última terça-feira (19), foi colocado em pauta na Câmara Municipal a votação da regulamentação do Teto de Cuiabá que, por consequência, reestabelecia o salário do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) de R$ 23,6 mil para R$ 27,5 mil. Por 15 votos contra 6, o projeto de lei foi aprovado na Casa.

Saiba Mais: Vereadores aprovam aumento de salário para prefeito

Agora, diferente do que vem sendo divulgado, é preciso ressaltar que apesar de o vereador Diego Guimarães (PP) ser da oposição e ter sido um dos que lutaram contra esse projeto, na hora da votação ele não estava em Plenário, por isso, o parlamentar não votou. Veja a imagem do painel no fim da matéria.
 
Saiba então quem foram os opositores do projeto: Abílio Brunini (PSC), Marcelo Bussiki (PSB), Felipe Wellaton (PV), Lilo Pinheiro (PDT), Wilson Kero Kero (PSL) e Dilemário Alencar (Prós).
 
Já os favoráveis foram: Luis Cláudio (PP), Renivaldo Nascimento (PSDB), Juca do Guaraná (Avante), Marcos Veloso (PV), Adevair Cabral (PSDB), Orivaldo da Farmácia (PP), Dr Xavier (PTC), Sargento Joelson (PSC), Chico 2000 (PL), Adilson Levante (PSB), Clebinho Borges (DC), Marcrean Santos (PRTB), Zidiel Coutinho (PV), Ricardo Saad (PSDB) e Toninho de Souza (PSD).
 
Saiba porque não é aumento?

De acordo com a Mesa Diretora da Câmara Municipal, a aprovação do projeto de lei sobre vencimento do prefeito da Capital fez-se necessário devido ao fato que, em agosto deste ano o Judiciário de Mato Grosso decidiu que o valor do salário do prefeito não pode ser determinado apenas pela Lei Orgânica, sem a aprovação do Legislativo Municipal. Por conta disso, declarou inconstitucional a emenda nº 37/2015, que fixou o salário do prefeito em R$ 27,5 mil em dezembro do ano passado.
 
Desta forma, a proposta teve o objetivo de regulamentar o valor do subsídio recebido pelo chefe do Executivo Municipal, tendo em vista que o pagamento de seu salário estava sem nenhuma base legal.
 
Diante disso, coube a Câmara de Vereadores regularizar esta situação, o que ocorreu por meio da aprovação do projeto da Mesa Diretor na última terça-feira, dia 19.
 
Desta forma, não há que se falar em aumento, e sim em regulamentação, pois o projeto de Lei, de autoria da Mesa Diretora que fixou o subsídio do prefeito da Capital em R$ 27,5 mil, não refletiu em aumento salarial.
 
 
 
 Imprimir