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30/11/2019 às 12:29 | Atualizada: 02/12/2019 às 23:25

Abílio alega não conhecer servidora que denunciou prefeito

Luana Valentim

O vereador Abílio Brunini (PSC), registrou um boletim de ocorrência nessa sexta-feira (29), alegando não conhecer a servidora do Hospital São Benedito, Elizabete Maria de Almeida, que denunciou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), por compra de votos para cassar o mandato do social-cristão.

Conforme informações obtidas pelo Leiagora, a servidora seria da mesma igreja de Abílio, porém, segundo o parlamentar, eles não tiveram nenhum tipo de contato, exceto no dia 6 de novembro, quando a mulher o procurou para fazer denúncias via whatsapp. Afirmou ainda que a primeira vez que ele viu Elizabete, foi durante as oitavas na Comissão de Ética.

No b.o., Abílio relata que o primeiro contato que teve com a servidora foi por meio de Whatsapp, no qual mandou uma mensagem no dia 06 de novembro denunciando irregularidades na unidade de saúde.

"Após várias denúncias, o comunicante [Abílio] orientou a mesma a procurar o Tribunal de Contas do Estado para que essas denúncias fossem formalizadas", diz trecho do b.o.

O vereador ainda disse que a servidora informou que o então diretor do hospital, o suplente Oseas Machado a convocou para uma reunião na presença de um possível assessor do vereador Toninho de Souza (PSD) que atende por nome de Chitão.

Após, Elizabete teria enviado a Abílio  uma foto da intimação para depor contra ele no processo de cassação do seu mandato, mas ela alega que a assinatura que consta no documento foi falsificada.

Quanto a noite da festa, Abílio relata que recebeu vídeos de Elizabete que alegou estar presente na casa do vereador Juca do Guaraná (Avante).

"A mesma envia outra mensagem informando que estariam falando do vereador Abílio. Além de afirmar que estariam distribuindo dinheiro, pois o prefeito teria levado um maço com ele para a votação da cassação de Abilio", diz outro trecho da denúncia.

Vereadores que se encontravam na casa de Juca negam a presença de Oseas e da servidora no local, conforme ela relatou no b.o.

De acordo com a denúncia feita por Elizabete, o prefeito chegou por volta da meia-noite e teria oferecido R$ 50 mil e mais 20 cargos comissionados para os vereadores que votassem pela cassação de Abílio.

Abílio conta que solicitou um contato direto com Elizabete para explicar o que estava sendo relatado nas denúncias, contudo, ela sempre exitava.



 
 
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