Mulheres são mortas pelo inconformismo no término do relacionamento, diz defensora
Gabriella Arantes
A defensora pública do Núcleo de Defesa da Mulher de Cuiabá (Nudem), Rosana Leite, afirmou ao Leiagora, que a maioria das mulheres vítimas de feminicídio, são mortas dentro do ambiente doméstico e familiar. Este tipo de crime é caracterizado pela morte de uma mulher exclusivamente por questão de gênero.
“As mulheres estão morrendo pelo inconformismo com o término do relacionamento, o que é muito grave”, disse a defensora.
Segundo Rosana, o feminicído pode ser evitado com políticas públicas de prevenção e conscientização, com investimentos nos meios de apoio e inclusão das mulheres violentadas. “O feminicídio é um delito que pode ser prevenido e evitado, os casos de morte precedem de delitos menores, como uma ameaça ou lesão corporal, por isso o trabalho do poder público é muito importante”.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) publicou em novembro deste ano, um levantamento informando que entre janeiro e setembro foram registrados 36 casos de feminicídios em Mato Grosso.
Outras motivações
De acordo com dados da Sesp, foram 70 mortes de mulheres por outras motivações. São 40% por motivação 'passional', 27% por envolvimento com drogas, 7% por rixa, 7% por vigança, 2% por pedofilia, 2% por álcool e 1% por ambição.
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