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13/12/2019 às 12:45 | Atualizada: 13/12/2019 às 15:21

Membros de organização que roubava produtos agrícolas eram escolhidos a dedo

Luana Valentim

O delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) Ferdinando Frederico Murta destacou que os membros da organização criminosa especializada em roubos de defensivos agrícolas, presa nesta quinta-feira (12), na Operação “Fim da Linha” eram escolhidos a dedo.

O grupo seria responsável pelo roubo de 25% dos produtos e faturou cerca de R$ 5 milhões dentro de um ano.

Murta disse que o grupo está sendo acompanhado desde o final de 2018, depois do roubo em uma fazenda em São José do Rio Claro no qual receberam informações preliminares de algumas pessoas que estariam envolvidas. 

“Após esse, houve uma série de roubos com o mesmo modus operandis sendo da mesma forma e na mesma quantidade de pessoas. Nós conseguimos identificar alguns integrantes desse grupo e viemos durante todos esses meses tentando identificar e compreender um pouco mais para conseguir chegar a todo o grupo como foi feito com a operação de ontem”. 

O delegado não soube afirmar o valor exato da carga que eles roubaram, mas calcula que seja algo entorno de R$ 5 milhões. A próxima etapa da GCCO será identificar para onde esses produtos estavam sendo levados. O grupo atuou no médio norte do Estado e foi responsável por 25% de roubos de produtos agrícolas.

Murta ressaltou que a maioria deles tinham passagens pela polícia. "Alguns já estavam presentes em todos os roubos de produtos agrícolas e outros eram escolhidos para cada ação isolada".


Na operação “Fim da Linha”, a Polícia Judiciária Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), cumpriu 16 ordens judiciais em 06 municípios do Estado, sendo eles, Cuiabá, Primavera do Leste, Poxoréu, Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde.

Entre os presos estão, Fernando Serrando de Souza, conhecido como “Gordão”, Moisés Sales da Silva, o “Magrão”, Reinald Sthephanio Arouca de Moura, o “Rinodê”, Márcio Vieira Dias, conhecido como “Mineiro”, José Carlos Oliveira Duarte, o "Perninha" e Bruna Almeida Silva.

Outros dois integrantes do grupo, identificados como, Johne Ribeiro da Silva, o “John-John” e Cassiano de Lima Camargo, conhecido como “Cara de Arraia”, morreram durante confronto com a Polícia, no mês de outubro, ocasião em que um policial também ficou ferido.
 
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