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13/12/2019 às 13:40

Única mulher da organização que roubava produtos agrícolas usava filho pequeno para enganar a polícia

Luzia Araújo e Luana Valentim

A única mulher da organização criminosa especializada em roubos de defensivos agrícolas desarticulada nessa quinta-feira (12), Bruna Almeida Silva, usava o filho pequeno para enganar a polícia e passar a imagem de família feliz junto com o marido, que também fazia parte do grupo. 

A organização criminosa foi presa nessa quinta-feira (12), na Operação “Fim da Linha”, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). 

O delegado GCCO, Ferdinando Frederico Murta, destacou que Bruna tinha conhecimento do funcionamento da quadrilha, sendo que em um dos roubos ela foi até o local com os criminosos, só não atuou efetivamente no crime. 

Além disso, a mulher acompanhava a quadrilha com o filho pequeno. Em uma das situações, 
o menino estava com a mãe em um hotel poucos metros do tiroteio, que resultou na morte de dois integrantes da organização criminosa e um policial ferido. 

“Ela não só sabia de tudo, como também acompanhava o grupo nos roubos. Além disso andava com a família, com o intuito de despistar a polícia. No dia do tiroteio, ela estava na pizzaria com o marido e o filho pequeno poucas horas antes, para despistar a polícia”, disse o delegado. 

Na operação “Fim da Linha” cumpriu 16 ordens judiciais nos municípios de Cuiabá, Primavera do Leste, Poxoréu, Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde.

Entre os presos estão, Fernando Serrando de Souza, conhecido como “Gordão”, Moisés Sales da Silva, o “Magrão”, Reinald Sthephanio Arouca de Moura, o “Rinodê”, Márcio Vieira Dias, conhecido como “Mineiro”, José Carlos Oliveira Duarte, o "Perninha" e Bruna Almeida Silva.

Outros dois integrantes do grupo, identificados como, Johne Ribeiro da Silva, o “John-John” e Cassiano de Lima Camargo, conhecido como “Cara de Arraia”, morreram durante confronto com a Polícia, no mês de outubro. 
 
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