Imprimir

Imprimir Notícia

14/12/2019 às 07:30

PL que aumenta taxas do Detran não vai impactar no bolso do cidadão, mas nas empresas

Fernanda Leite

Governador Mauro Mendes (DEM) alega que os aumentos das taxas do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran) proposta em projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa não irá impactar no bolso do cidadão.  Mas sim, no caixa das empresas que pagam pouco mais de R$ 100 para explorarem serviços da autarquia. Veja taxas. 

Ele citou como exemplo as empresas de emplacamento que atualmente pagam pouco mais de R$ 100 para explorar os serviços de emplacamento em Mato Grosso, terão que pagar pouco mais de mil reais para prestarem os serviços. “

“As pessoas falam muitas abobrinhas. Escutam uma coisa e começam a repetir. As taxas que estão subindo são das empresas, por exemplo, a de emplacamento, o que ela ganha com 4 placas paga essa taxa anual que está subindo. Em Mato Grosso é a mais barata disparada do Brasil. A credenciada  e passa o ano inteiro vendendo placas. Isso eles não falam, que vai ter mais de 20 taxas extintas, que taxas para os cidadãos estão reduzindo. Por exemplo, a do lacre está reduzindo”, rebateu o governador.
 
O chefe do Executivo argumenta que o  estado está ‘apenas’ corrigindo o índice inflacionário de 5 anos.

“O custo que está sendo repassando as empresas não vai ser repassado ao consumidor. Elas não tem capacidade de criar as taxas do Detran, como os lacres, emplacamentos e  CNH. Não é justo uma empresa que faturam milhões de reais, pagar pouco mais de 1 mil.  As pessoas irão entender melhor que o projeto depois que lerem, pois, hoje só leem os títulos no WhatsApp e emitem opiniões. Precisamos entender melhor o que é para criticar”, comentou.
 
Por fim, o governador acha normal os deputados apresentarem sugestões para alteração da mensagem. “ É democrático se ocorrer alguma modificação”, concluiu.
O projeto de lei foi enviado a AL no último dia 26 de novembro. Além de aumentar taxas, ela cria, readéqua e exclui outras. Na mensagem o governador também pede que o Executivo tenha autonomia de reajustar o valor anualmente sem passar pelo crivo dos parlamentares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Imprimir