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20/12/2019 às 12:34 | Atualizada: 05/01/2020 às 09:57

Julio descarta apoio do DEM ao Fávaro e diz que partido tem 3 nomes para o Senado

Luana Valentim

O ex-governador Júlio Campos (DEM) descartou a possibilidade de voltar a apoiar Carlos Fávaro (PSD) na eleição para o Senado, apesar devido uma resistência da Executiva Nacional dos Democratas em se aliar ao social-democrata. A indicação contraria a declaração do governador Mauro Mendes (DEM) que disse não ver motivo para mudar o apoio ao ex-vice-governador.

Júlio disse que o DEM ainda não se reuniu para decidir quem irá apoiar como candidato ao Senado. Ele avaliou que Fávaro é um grande quadro político do PSD que é um partido concorrente em nível nacional e tem aliado da sigla nacionalmente, mas grande parte do DEM nacional não admite que o partido apoie ele, pois sentiram muita dificuldade de conseguir voto para o senador Jayme Campos no interior do Estado, mesmo sendo ele um político consolidado por já ter sido governador e senador.

Ele explicou que agora caberá ao Senado receber a notificação e encaminhar ao Plenário ara que depois mandará o TRE para realizar uma nova eleição em no máximo 90 dias. Decidido isso, Júlio contou que pretende sentar com o partido para decidir se irão lançar uma candidatura própria, se irão apoiar um outro candidato ou manter a coligação de 2018.

“Cada eleição tem uma coligação, a nossa terminou no dia que saiu a apuração e Mauro Mendes foi eleito. O próprio presidente nacional do partido, Antônio Carlos Magalhaes Neto, comunicou-me oficialmente que o diretório nacional faz questão absoluta que o DEM dispute por candidatura própria essa vaga, que seria muito bom para o partido se tivéssemos uma candidatura própria em Mato Grosso e então teríamos sete senadores no Brasil”, disse.

O democrata pontuou que tudo é discutido na executiva, principalmente, na convenção. Ele revelou que foram convidados três nomes do DEM para entrar na disputa: “O deputado Eduardo Botelho que tem apoio de outros partidos e de toda a Assembleia Legislativa; o também deputado Dilmar Dal Bosco que trabalha muito bem na base do interior, foi presidente do partido durante três anos e não deixou o DEM morrer; e também foi lembrado o meu nome que coloquei a disposição, mas não significa que serei candidato”.

Ele avalia que é necessário haver um consenso dentro do partido, pois se for dividido para uma eleição o resultado será de ‘insucesso’. Ainda ressaltou que apesar do nome de Botelho ter sido cogitado, o deputado já declarou que não pretende ir a disputa.
 
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