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10/01/2020 às 12:42 | Atualizada: 10/01/2020 às 13:53

Padrasto diz que bebê morreu após tomar medicamento; mãe nega participação

Luzia Araújo

Em depoimento na delegacia de Jataí, em Goiás, o homem preso por matar uma bebê de sete meses e jogar o corpo em um poço, no município de Tabaporã, negou que tinha a intenção de matar a criança e que a bebê morreu após tomar um medicamento. 

O suspeito era padrasto da bebê e mantinha um relacionamento com a mãe da vítima há 09 meses. Quando eles começaram o relacionamento, a mulher já estava grávida da criança. Além da bebê, a mulher tem três outros filhos, que vivem com a mãe dela.

Ainda no depoimento ao delegado Agnaldo Coelho, o homem relatou que com a criança morta em casa e sem saber o que fazer com o corpo, levou o cadáver para uma região a 3 km da cidade e o jogou  em um poço.  

Já no interrogatório da mãe da vítima, ela disse que não estava em casa quando tudo aconteceu e que o companheiro dela já tinha sumido com corpo da criança, porém o homem negou. Segundo ele, a mulher chegou em casa e encontrou a criança morta ainda na residência. Nesse momento, eles discutiram para saber o que iriam fazer. 

Depois de ocultar o cadáver no poço, o casal viajou para Jataí onde planejavam morar com o tio e o primo do homem, que residem em um assentamento na zona rural da cidade. 

A Justiça de Goiás tem até 30 dias para encaminhar o casal para Tabaporã, onde serão novamente ouvidos e permanecerão presos.
 
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