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03/02/2020 às 19:20 | Atualizada: 04/02/2020 às 09:07

Vacinação contra febre aftosa alcança 99,8% do rebanho

Edyeverson Hilario

A vacinação contra a febre aftosa dos bovinos e bubalinos com até 24 meses alcançou 99,8% do rebanho mato-grossense durante a última campanha, realizadas no mês de novembro. Os trabalhos cobriram os animais de todos os municípios do estado, incluindo as propriedades do baixo pantanal, que tiveram o rebanho de mamando a caducando vacinado.

Dessa vez, mais de 14,4 milhões dos animais foram vacinados. Volume que efetiva o melhor desempenho entre todas as campanhas de vacinação realizada nos mais de 30 anos de trabalho do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea).

O esforço conjunto entre os órgãos públicos, associações, iniciativa privada e pecuaristas deram ao Estado o status de livre da febre aftosa com vacinação, com o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).

 “Apesar dos índices terem sido muito bons, tudo acima dos 92% (percentual exigido pelo Ministério da Agricultura), vamos intensificar [os trabalhos] nesses que estão um pouco abaixo do que a maioria está”, disse o presidente do Indea, Tadeu Mocelin, ressaltando que o último foco da doença no Estado ocorreu em 1996.

A diretora executiva da Associação dos Criadores (Acrimat), Daniella Bueno disse que os pecuaristas têm trabalhado em conjunto com o serviço especial do Estado e ressaltou que o número de fiscalização, realizado pelo Indea foi “bem acima do que é recomendado pelo Mapa”.

Ainda explicou que “culturalmente o produtor espera essa vacina para manejar o seu rebanho, fazer desmama e realizar outras vacinações. Segundo ela, a Acrimat está aproveitando essas campanhas para capacitar os pecuaristas também. “Caminhamos para uma retirada de vacina então, estamos fazendo uma reforma na maneira de fazer a defesa sanitária no Estado”, observou.

Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, ressaltou que esse trabalho, desenvolvido a muitos anos, “mostra a conscientização e organização dos produtores mato-grossense, visando o bem de todos”. Além disso, o status de livre da febre aftosa com vacinação, dá ao estado “uma certificação para nossa produção e nosso produto. Vendemos uma carne saudável”, frisou.
 
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