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04/02/2020 às 09:35 | Atualizada: 04/02/2020 às 09:46

Russi: nome de Fávaro fica fortalecido, mas não interfere em candidaturas ao Senado

Camilla Zeni

O deputado estadual Max Russi (PSB) não acredita que a decisão judicial liminar que permite o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) assumir como senador interino deva atrapalhar o processo de candidaturas ao Senado. 

Para o parlamentar, que é pré-candidato à eleição, o fato de Fávaro assumir como interino pode fortalecer o nome, considerando que a atuação na casa viabiliza sua reeleição. No entanto, ele não vê um enfraquecimento dos demais candidatos diante da situação.

“Lógico que interfere e viabiliza a condição dele disputar novamente a eleição. Isso faz parte do processo democrático. É uma decisão judicial e vamos acompanhar isso aí. Fortalece o nome dele, mas interferir em candidaturas. Desistir ou deixar de concorrer por esse fato, eu não acredito”, avaliou.


Ele se refere à eleição suplementar agendada para o dia 26 de abril, para preencher a vaga deixada por Selma Arruda (Podemos). Juíza aposentada e disputando sua primeira eleição, Selma foi condenada por caixa dois e abuso de poder econômico, em dezembro de 2019.

Na visão do político, os pré-candidatos (que já são mais de 30) vão continuar a fazer suas construções, em busca de um projeto a ser apresentado. 

Da mesma forma ele afirma que o próprio PSB já procurou outros partidos para conversar. Segundo ele, os diálogos já se avançaram com o prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (SD), com representantes do PT, PL, PV, Prós, MDB e PSDB, por meio de Nilson Leitão. 

“O que vai possibilitar colocar o nome, no meu ponto de vista, é a construção de um apoio no interior, na Capital, e uma candidatura que represente uma boa parte daquilo que a população espera para o senador”, ponderou Russi.

O deputado também citou conversas com o colega de parlamento, deputado Eduardo Botelho, do Democratas. Contudo, sabe-se que o DEM articula para lançar um nome próprio na disputa. Já se colocaram à disposição o deputado estadual Dilmar Dal'Bosco, líder do governo na Assembleia, e Júlio Campos, ex-senador e ex-governadorpor Mato Grosso.
 
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