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04/02/2020 às 14:54 | Atualizada: 05/02/2020 às 09:09

Eleição suplementar: partidos devem se unir contra bolsonaristas, avalia Lúdio

Camilla Zeni

É grande o número de políticos de olho na vaga deixada por Selma Arruda (Podemos) no Senado, e a força de muitos deles. Como saída, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) defende que os partidos que circulam pelo campo popular e democrático se unam para a apresentar um único projeto à população. 

O parlamentar aponta que a disputa é mobilizada por três grandes blocos políticos: um conta com representantes dos “gigantes da economia”; o outro seria formado por apoiadores do presidente, chamado por ele de “bolsonarismo”; o último seria dos partidos que circulam no campo popular e democrático.

Lúdio lembra que os “gigantes” são maioria, representados tanto pelos senadores Jayme Campos (DEM) quanto por Wellington Fagundes (PL).

A vaga aberta no Senado, então, com a cassação de Selma por práticas de caixa dois e abuso de poder econômico, contempla o bloco dos bolsonaristas.

“O que eu defendo é a unidade do campo democrático-popular para apresentar uma chapa em condições de vencer as eleições no senado. Porque a população do nosso estado precisa de uma representação que defenda seus direitos, a soberania do nosso país, a democracia e o respeito à diversidade”, ponderou na segunda-feira (3).

Apesar disso, o deputado garante que seu nome não está entre as opções. Mas por decisão própria, considerando que a base do PT sugere que ele se lance à disputa.

“Eu não serei o candidato desse campo. Meu objetivo é manter meu mandato de deputado estadual. E t
emos bons nomes para construir uma chapa de unidade nesse campo", afirmou à imprensa. 

Entre os nomes, ele citou o da ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Maria Lúcia Cavalli Neder (PCdoB), a superintendente do Procon, Gisela Simona (Pros), a professora da Unemat, Edna Sampaio (PT) e do ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT).
 
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