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06/02/2020 às 14:00

Professora e assistente são condenadas por incentivar crianças a discriminar colega deficiente

Leiagora

Uma professora contratada e uma assistente de desenvolvimento educacional foram condenadas pela Justiça de Rondonópolis (212 km de Cuiabá) por terem incitado o bullying contra um aluno deficiente.

Segundo o processo, o caso aconteceu em 2018, quando elas trabalhavam em uma unidade de educação infantil, contratadas pelo município.

Consta na ação, movida pelo 
Ministério Público, que as mulheres, ao invés de instigarem a inclusão social, faziam o contrário. No caso, agiam com discriminação contra o aluno.

Elas também reviravam os olhos e mostram a língua em situações que a criança se dirigiam a elas.

Não bastasse, as educadoras também incentivavam que outros alunos excluíssem a criança das atividades.

As mulheres, segundo o processo, chegaram a repreender, de forma rude e grosseira, as estagiárias que tentavam dar atenção às crianças. 


“A conduta da professora e da auxiliar, ao rirem e estimular a imitação dos movimentos (virar os olhos e pôr a língua pra fora), implica em incitação de bullyng (ensinado às crianças de tenra idade) e discriminação”, destacou o MP.

O magistrado condenou as educadoras, portanto, à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos pelos próximos três anos. Elas também estão proibidas de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais.

Também foi importa uma multa civil pelo ato de improbidade administrativa cometido por elas.

(Com assessoria)

 
 
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