Imprimir

Imprimir Notícia

12/02/2020 às 17:26 | Atualizada: 12/02/2020 às 17:27

Taques se articula para disputar eleição ao Senado e vai disputar espaço com Leitão

Kamila Arruda

Quem pensou que o ex-governador Pedro Taques (PSDB) estava morto politicamente devido à derrota nas urnas em 2018 está enganado. Nos bastidores, o tucano vem se articulando para viabilizar a sua candidatura ao Senado na eleição suplementar que ocorre em abril deste ano.

A informação é do deputado estadual Wilson Santos (PSDB). De acordo com ele, uma pesquisa contratada pela agremiação tucana deverá embasar a decisão final do ex-chefe do Executivo Estadual.

“O ex-governador tem ouvido algumas pessoas e tem sentido o clima. Está aguardando algumas pesquisas que sai esta semana, mas admite essa possiblidade, apesar de não ter colocado essa intenção para o partido”, revelou o parlamentar durante entrevista ao Programa Passando a Limpo na noite desta terça-feira, dia 11.

Vale ressaltar que, diante da demonstração inicial da falta de interesse de Taques em pleitear o cargo de senador, o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) se colocou como pré-candidato da legenda e vem trabalhando a construção da candidatura. 

O ex-parlamentar, inclusive, estaria dentre os três pré-candidatos da base do governador Mauro Mendes. O PSDB passou a ser oficialmente governista na semana passada com a ida de Wilson Santos para a base. No entanto, Mendes e Taques continuam sendo rivais. 

Desta forma, Wilson Santos esclarece que a legenda ainda não bateu o martelo quanto ao nome que poderá ser lançado. “O que o PSDB já tem claro é que vai ter candidato, seja o Nilson Leitão ou seja o Pedro Taques. Nos próximos dias, vamos definir isso. O Nilson já se prontificou candidato, o Pedro admite essa conversa, então nos próximos dias nós vamos buscar um consenso e o PSDB terá um candidato ao Senado”, pontuou.

Na eleição de 2018, tanto Taques quanto Leitão foram candidatos a postos majoritários e acumularam derrotas. O ex-governador, inclusive, entrou para a história de Mato Grosso como primeiro governador no exercício do cargo que não consegue se reeleger. 

O tucano ficou em 3º lugar na disputa ao Governo, e o ex-deputado amargou a 5ª colocação do projeto ao Senado.
 
 Imprimir