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13/02/2020 às 09:25 | Atualizada: 13/02/2020 às 09:51

Tribunal de Justiça vota hoje aumento de vagas para desembargadores

Camilla Zeni

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) vota nesta quinta-feira (13) a criação de novas nove vagas para o cargo de desembargador. A sessão é prevista para as 13h.

Um estudo para o aumento no número de cadeiras no órgão já estava em andamento desde 2019, quando o projeto garantindo essas novas vagas era esperado na Assembleia Legislativa.

É que depois de aprovarem os novos postos, o projeto é encaminhado ainda para o Legislativo estadual para aprovação. Depois, é enviado para o 
Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A expectativa é de que todo o trâmite seja finalizado ainda neste primeiro semestre de 2020.

Conforme o Tribunal de Justiça, a criação das novas vagas é necessária diante do aumento anual de processos que chegam na Casa. Atualmente o Poder Judiciário de Mato Grosso conta com 30 desembargadores.

No estudo, foi levantado o impacto financeiro desses novos profissionais, que também irão demandar a contratação de novos assessores. Contudo, o custo da nova folha não foi divulgado.

Das novas vagas, sabe-se que sete devem ser preenchidas pelos juízes do Poder Judiciário. Os critérios, como antiguidade e merecimento, ainda não foram definidos pelo TJMT. 

O desembargador Mário Kono, que assumiu a função em julho de 2019, foi o último juiz a entrar para o Tribunal de Justiça. Antes ele atuava no Juizado Especial Criminal de Cuiabá.

O CNJ também estipula a destinação de vagas para o chamado quinto constitucional. Assim, o Ministério Público de Mato Grosso também terá direito a uma das novas vagas, sendo que promotores e procuradores já estariam se articulando internamente para obter o posto. Deles, o último membro a compor a Corte estadual foi o desembargador Marcos Machado, indicado também pelo então governador Silval Barbosa, em 2011.

A última vaga é destinada a uma indicação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT). Dos advogados, o último a compor o quadro foi o desembargador Luiz Ferreira da Silva. 

No quinto constitucional, a escolha é feita por votação entre os membros dos órgãos, seguindo pré-requisitos já estabelecidos. As instituições devem encaminhar ao TJMT as listas com seis indicados. Depois esse número é reduzido pelos desembargadores em uma lista tríplice, que é enviada para escolha do governador.
 
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