17/02/2020 às 16:48
Leiagora
Em 2012, aos 33 anos, o ala-pivô Felipe Ribeiro resolveu se arriscar. Deixou o estado de São Paulo e embarcou em um novo projeto, o Basquete Cearense, em Fortaleza, o primeiro time do Nordeste a participar do NBB. Pela primeira vez ele iria atuar fora da região onde fez carreira e, até mesmo pela idade, poderia se supor que essa seria uma última parada, um último desafio antes da aposentadoria. Ao chegar, Felipe viu que havia muito trabalho a ser feito. Encontrar no Ceará os profissionais necessários para formar uma equipe foi uma tarefa dura. O projeto começou com a maior parte do pessoal vindo de outros estados, principalmente do Sul e Sudeste. Não seria absurdo encarar a jornada com algum grau de pessimismo. Hoje, é possível dizer que a ida para o Nordeste foi um ponto de inflexão na carreira e na vida do jogador. Oito anos depois, ele ainda defende o Basquete Cearense e foi assim durante quase o tempo todo - a única exceção sendo uma breve passagem de uma temporada pelo Pinheiros.