Apesar da pressão de aliados, Mendes não deve ficar neutro na eleição ao Senado
Kamila Arruda
Apesar da pressão dos aliados na disputa ao Senado, o governador Mauro Mendes (DEM) não deverá ficar neutro na eleição suplementar ao Senado Federal, que ocorre em 26 de abril. O democrata afirma que, por enquanto, está analisando o cenário político para que, posteriormente, possa a vir tomar algum posicionamento. “Por enquanto estou neutro, cuidado das minhas funções e obrigações como governador”, disse.
Na semana passada, o seu partido, o Democratas (DEM), oficializou a pré-candidatura de Júlio Campos à vaga deixada pela juíza aposentada Selma Arruda, que teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral no final do ano passado por caixa e abuso de poder econômico.
O governador afirma que é legitimo o pleito e o apoia na construção da candidatura. “Eu já comuniquei ao meu partido na reunião que autorizamos prosseguir com a candidatura do Júlio Campos, ele vai construir sua candidatura. Por enquanto, eu estou observando o cenário, estou um pouco alheio ao processo, mas como cidadão, como governador tenho todo direito de em algum momento apoiar, declarar meu voto e trabalhar pelo candidato que acredito que possa ser o melhor para Mato Grosso”, colocou.
Isto porque, outros dois aliados de primeira hora estão de olho na vaga, além do recém-aliado que vem do PSDB. Tratam-se do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) e o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB). Todos buscam o apoio de Mendes no pleito.
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