Imprimir

Imprimir Notícia

10/03/2020 às 11:00 | Atualizada: 12/03/2020 às 13:51

MDB apoia Pivetta e provoca racha; Emanuel vai fazer campanha para Júlio Campos

Kamila Arruda

A eleição suplementar ao Senado tem movimentado a classe política de Mato Grosso nesta semana. Às vésperas do fim do prazo para realização de convenções partidárias, as agremiações têm afunilados os debates referentes ao pleito, e os conflitos internos começam a aparecer.

O MDB é a prova disso. A legenda já bateu o martelo quanto ao apoio à candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) ao Senado. O acordo deverá ser confirmado em convenção partidária às 17 horas desta terça-feira (10).

A escolha, entretanto, não agradou todas as lideranças da sigla. O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), um dos principais representantes do partido, por exemplo, já pediu a liberação da legenda para apoiar outro candidato.

Desde o ano passado o emedebista tem se aproximado da família Campos. Diversas reuniões chegaram a ser realizada entre as lideranças. Diante disso, a intenção de Pinheiro é apoiar a candidatura do ex-governador Julio Campos (DEM) na eleição suplementar.

O chefe do Executivo Municipal, inclusive, deve atuar ativamente na campanha do democrata. Ele já é apontado como o coordenador geral da campanha. O prefeito, entretanto, não é o único a pedir carta branca para apoiar outros candidatos.

O fato da legenda não ter lançado candidatura própria e nem ter pleiteado duramente uma vaga de suplente na coligação não agradou a toda agremiação. 
Um grupo de lideranças defende que o partido libere seus filiados, considernado o quadro político de cada região do Estado.

A eleição suplementar que irá definir o substituto da juíza aposentada e senadora cassada Selma Arruda (Podemos) ocorre em 26 de abril.

Os partidos políticos têm até o dia 12 para oficializar o seu posicionamento no pleito por meio de convenção partidária, e devem registrar as candidaturas junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no dia 17 de março.
 
 Imprimir