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10/03/2020 às 19:08 | Atualizada: 12/03/2020 às 13:50

Bezerra diz que não tem liberação e MDB está fechado com Pivetta

Edyeverson Hilario e Alline Marques

O presidente estadual do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, afirmou que a sigla está fechada com o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) para a eleição ao Senado. A convenção realizada na noite desta terça-feira (10) selou o acordo e o parlamentar garantiu que está fechado e não tem liberação para filiados. Ele disse ainda que o grupo é forte para vencer sem o apoio do governador Mauro Mendes (DEM), confirmou Adilton Sachetti na chapa e descartou proximidade com o DEM.

“Não tem liberação. O partido está fechado e vai apoiar a candidatura do Pivetta. No entanto, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que vinha buscando um entendimento para apoiar Júlio Campos (DEM). Bezerra, por outro lado, disse que o assunto será discutido internamente caso tenha alguma solicitação formal. Ele revelou que passou o dia de ontem em contato com o chefe do Executivo, mas não houve essa demanda.  

Em nota, Pinheiro disse que está focado na administração municipal e pretende ficar isento neste processo eleitoral. Além dele, o deputado federal Juarez Costa (MDB) também não ficou satisfeito com a decisão do partido, já que estava mais próximo de Carlos Fávaro (PSD). Sobre os dois casos, Bezerra afirmou que: “se tiver algum caso, partido vai estudar e analisar no momento oportuno. Hoje estamos fechado com o Pivetta”.  

Bezerra confirmou a composição da chapa com a presença do ex-deputado federal Adilton Sachetti (PRB), que tem base eleitoral em Rondonópolis. E a segunda suplência seria fechada com “outro partido importante”, mas não adiantou nomes e nem qual seria a sigla. Porém, descartou de que se trataria do ex-senador Cidinho.

Sobre o DEM, Bezerra deixou claro que os democratas não fazem parte do grupo até por ter candidatura própria. Além disso, disse que a coligação não irá exigir o apoio do governador Mauro Mendes (DEM), apesar da proximidade dele com o Pivetta, que é aliado antigo do democrata.

“Ninguém vai forçar o governador a nada. Ele está numa situação difícil e entendemos. Não vamos cobrar nada dele. Temos força suficiente para ganhar com ou sem apoio dele”.
 
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