Imprimir

Imprimir Notícia

11/03/2020 às 19:50 | Atualizada: 12/03/2020 às 13:48

Júlio é lançado ao Senado, defende RGA, o 'povo' e avisa: 'chumbo trocado não dói'

Reportagem Local: Camilla Zeni e Kamila Arruda / Da Redação: Alline Marques

Num evento para 2 mil pessoas, prestigiado por várias lideranças política, o DEM oficializou o nome de Júlio Campos para o Senado e do deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) durante a convenção realiza na noite desta quarta-feira (11). A segunda suplência segue aberta, mas está sendo negociada junto ao PL. O nome mais cogitado é o do presidente da Associação Mato-grossense de Municípios (AMM), Neurilan Fraga.

Júlio já avisou que quer uma campanha propositiva, mas não teme ataques e nem mesmo as fake News: “Chumbo trocado não dói”. Defendeu o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e os direitos dos servidores. “Temos que dar RGA para o servidor, não é possível ficar arrecadando tanto, punindo os comerciantes e empresários com tantos impostos, empresários, e não reajustando a RGA, pequeno reajuste salarial”.

Ele disse ainda que não será candidato de nenhum segmento empresarial e sim do povo. Ele já adiantou também um pouco do que deve defender nos debates. “Eu sou o valor da experiência no Senado. Não vou chegar procurando como faz, sou um homem maduro, equilibrado, mas com muita saúde, força. Não estarei lá para defender classes empresariais, não tenho vínculo com segmento, vou trabalhar pelo povo”.  

Político das antigas, o ex-deputado federal disse que já chega pronto no Senado para trabalhar devido sua experiência na política e também no cargo, já que ocupou uma cadeira de senador entre 1991 e 1999 pelo antigo PFL, que hoje é o próprio DEM. Aliás, vale destacar que ele é filiado histórico que vem desde o Arena, no período da ditadura, quando foi prefeito de Várzea Grande entre os anos de 1973 a 1977. A sigla mudou para PDS período em que ele foi governador entre 1983 e 1987. Júlio também já foi deputado federal por três mandatos.

O democrata deixou o mandato de deputado federal em 2015, quando se afastou da política para cuidar da saúde. Ele passou por um transplante de fígado em 2017 e lembrou dessa trajetória em entrevista na sua chegada à convenção. “Esta candidatura tem um grau de divindade. Três anos a atrás estava à beira da morte, em 13 de março fiz um transplante de fígado, deu certo e voltei ser o Júlio impetuoso, forte. Esta vaga não existia e foi feita para mim”, afirmou.
 
 Imprimir