Imprimir

Imprimir Notícia

14/03/2020 às 16:30

Mesmo sem apoio declarado, nome de Mauro vai em banner; Jayme minimiza ausência

Camilla Zeni

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), ainda não declarou qual candidato à corrida pelo Senado deve receber seu apoio. Ainda assim, teve o nome estampado em banners espalhados pela convenção do Democratas - partido do qual faz parte - na noite dessa quarta-feira (11). 

Cumprindo agenda em outro estado, Mauro não compareceu no evento. No entanto, a ausência foi minimizada pelos colegas de partido, que usavam o compromisso para justificar sua falta.

O senador Jayme Campos, por sua vez, chegou a dizer que nem sabia que governador não iria comparecer. “Confesso que não tenho essa informação”, disse ao ser questionado. 

O apoio de Mauro, que enfrenta um dilema em relação aos candidatos que se colocaram na disputa pela eleição suplementar, ainda é especulado.


Há pelo menos quatro candidatos que aguardam uma posição de Mauro: Júlio, do mesmo partido, o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), que foi apoiador da campanha vitoriosa de Mauro ao governo, e Nilson Leitão (PSDB), cujo partido passou a ser da base do governo, no início de fevereiro.

Contudo, segundo o ex-senador Júlio Campos, que foi lançado na convenção, Mauro teria feito compromisso com o Democratas de se manter neutro num primeiro momento. A possibilidade do chefe do Executivo externar apoio a alguém após a oficialização dos nomes concorrentes não foi descartada, porém.

Coordenador estadual da campanha do irmão, Jayme também minimizou o apoio de Mauro Mendes. O senador acredita que o histórico político de Júlio já o aponta como a pessoa mais credenciada para assumir o cargo em Brasília. Jayme disse ainda que o principal interesse é garantir apoio do povo e alegou que isso Júlio já tem. 


A eleição suplementar está marcada para o dia 26 de abril, para preencher vaga deixada por Selma Arruda (Podemos). Ela teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral em dezembro de 2019, por caixa dois e abuso de poder econômico.
 
 Imprimir