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30/03/2020 às 14:00 | Atualizada: 30/03/2020 às 17:39

Partidos e pré-candidatos podem ter que reiniciar trâmites para eleição ao Senado

Camilla Zeni

Doze candidatos se colocaram na disputa por uma vaga aberta no Senado e formaram alianças - ou não - depois de dois meses de negociações. Mas todo esse trabalho pode ser descartado pela Justiça Eleitoral.

De acordo com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargador Gilberto Giraldelli, é pouco provável que as atas das convenções permaneçam válidas. 

A discussão gira em torno da suspensão da eleição suplementar para o Senado, q
ue estava agendada para o dia 26 de abril. O cancelamento foi determinado pela ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 17 de março

Conforme o presidente do TRE-MT, Gilberto Giraldelli, os termos da decisão superior ainda não foram firmados. Por isso, ainda não é possível afirmar em que pé ficará a eleição suplementar ou para quando ela será reagendada. No entanto, ele defende que todos os trâmites feitos até então sejam descartados.

"Vai depender dos termos que a decisão da ministra seja analisada", disse, em coletiva de imprensa virtual após a suspensão das eleições. "Ela certamente pode determinar que haja o aproveitamento desses atos, o que eu acho pouco provável, como também pode determinar, o que eu acho que seria mais correto, que se reinicie todo o processo dessa eleição", completou.

O período de convenções partidárias foi de 10 a 12 de março, e resultou na  pré-candidatura de 12 políticos com 24 suplentes. Eles tinham até o dia 17 de março para registrar oficialmente a candidatura no TRE-MT.


Ao determinar a suspensão da eleição, Rosa Weber considerou o avanço do novo coronavírus no Brasil e a recomendação da Organização Mundial e Saúde e do Ministério da Saúde para que se evite aglomerações.

Conforme o último boletim informativo do governo, Mato Grosso registra 18 casos confirmados de pessoas infectadas. 
 
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