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25/03/2020 às 10:26 | Atualizada: 25/03/2020 às 12:13

MPF quer saber quem organiza fila do SUS em Rondonópolis e pede informatização de dados

Camilla Zeni

O Ministério Público Federal (MPF) deu 20 dias para o secretário de Saúde do Estado, Gilberto FIgueiredo, e a prefeitura de Rondonópolis (212 km de Cuiabá) informarem sobre a implentação de um sistema eletrônico que dê transparência às filas do Sistema Único de Saúde em Mato Grosso.

Conforme portaria assinada pelo procurador Raul Batista Leite, publicada no Diário Oficial desta terça-feira (24), já houve uma reunião com representantes da Saúde para discutir o tema.

Ainda segundo o procurador, Figueiredo teria se mostrado receptivo à ideia, que já funciona nos estados de Santa Catarina e Rio de Janeiro, segundo o MPF. 

O procurador também destacou que há uma boa experiência com a implantação da ferramenta, que dá mais transparência ao sistema, já que permite que a população consulte os dados via internet.

O procurador também pediu que o município de Rondonópolis informe como faz para organizar as filas de espera dos pacientes do SUS, se de forma manual, por planilhas ou sistema próprio.

Nas informações, a secretaria municipal também derá detalhar se as listas são de acesso restrito ou não, qual o fluxo de atendimento - desde a chegada até o procedimento final -, apontar o responsável pela definição de quais pacientes são prioridades e quem tem o poder de manejar a fila conforme urgência.

Também consta no pedido que a prefeitura deve informar quantos médicos e unidades de saúde municipais estão vinculadas ao SUS.

O requerimento para Rondonópolis também tem prazo de 20 dias corridos.
 
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