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04/04/2020 às 08:45 | Atualizada: 02/06/2021 às 16:29

Mendes defende VI e diz que secretários 'merecem ter dignidade para trabalhar’

Alline Marques

O governador Mauro Mendes (DEM) defendeu a verba indenizatória para os secretários, adjuntos e presidentes de autarquias. Questionado se o pagamento poderia ser suspenso para destinar recursos ao coronavírus ou outras demandas, como pagamento de salário dos servidores, o chefe do Executivo disparou: “essas pessoas merecem ter dignidade para trabalhar e dar resultados”.

Mendes alegou ainda que outros 4 mil profissionais do estado ganham mais que os secretários e existem assuntos mais relevantes para ser discutido como, por exemplo, o esforço que foi feito pela equipe para colocar as contas em dia.

O chefe do Executivo fez questão ainda de lembrar que encontrou o Estado quebrado com uma dívida de R$ 3,5 bilhões, salários atrasados, repasses às prefeituras com 11 meses de inadimplência, fornecedores sem receber, e que agora mantém os pagamentos em dia devido ao esforço da equipe dele, dentre eles, os secretários.

“Temos coisas mais relevantes para tratar, inclusive sobre como recuperamos o estado de uma quebradeira, para ter um estado solvente para pagar contas em dia, salário em dia, fazendo investimentos, mais de 200 obras foram retomadas. Todos esses assuntos são relevantes”, defendeu Mendes em entrevista coletiva dada na tarde desta sexta-feira (3)

Ele disse ainda que cobra muito de quem está do seu lado e entender ser junto o pagamento da VI à equipe. “Essas pessoas merecem ter dignidade para trabalhar e dar resultados que estão ai objetivamente para ser visto por todos”.

A VI para equipe do Poder Executivo foi incluída num projeto de lei encaminhado pelo Tribunal de Contas, no entanto, sofreu alteração na Assembleia Legislativa que aprovou o projeto a toque de caixa. A lei está sendo questionada na esfera judicial inclusive por vício de iniciativa, além de não conter o estudo de impacto financeiro, que já foi solicitado pelo Leiagora, mas não teve retorno.

A lei permite que secretários estaduais, adjuntos, procurador-geral do Estado e presidentes de autarquias e fundações recebam verbas no valor de R$ 18.250,90. Já os secretários-adjuntos terão direito a R$ 9.375,00.
 
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