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01/05/2020 às 10:11

Suspeito de fraude na venda de respiradores pulmonares para prefeitura é preso

Leiagora

O suspeito de praticar crime de estelionato e vender ventiladores pulmonares para a Prefeitura de Rondonópolis acabou preso no final da tarde dessa quinta-feira (30). A prisão foi realizada pela equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) e contou com apoio da Polícia Civil de Palmas (TO) para cumprir o mandado de prisão preventiva.

A ocorrência registrada no dia 22 de abril, em nome da Secretaria Municipal de Saude, relatava que diante da situação da pandemia do coronavírus (Covid-19) foram adquiridos 22 aparelhos respiradores pulmonares, em processo de dispensa de licitação, porém após o pagamento foi constatado que os produtos adquiridos eram falsos.

Imediatamente após o registro da ocorrência, a Derf Rondonópolis iniciou as diligências deslocando uma equipe, coordenada pelo delegado Santiago Rozendo Sanches e Silva, para cidade de Palmas (TO), onde supostamente ficava a sede da empresa vencedora da licitação para dar início as primeiras diligências.

Na ocasião, o suspeito, responsável pela empresa já havia deixado a cidade e não foi localizado, porém, foi possível realizar o bloqueio em conta de parte do pagamento efetuado pela Prefeitura de Rondonópolis.

Com apoio da Polícia Civil do Tocantins, as investigações avançaram, sendo possível identificar e qualificar o autor do crime, que teve o mandado de prisão representado pela Polícia Civil e decretado pela Justiça.

Nesta quinta-feira (30), a equipe da Derf recebeu informações que o suspeito estava em Rondonópolis, para tentar desbloquear os valores que a Polícia Civil já havia conseguido bloquear de suas contas bancárias.

Segundo o delegado, Santiago Rozendo, durante os trabalhos foram bloqueados das contas das empresas do investigado cerca de R$ 3 milhões, adquiridos através da venda fraudulenta.

 “As investigações identificaram que o suspeito adquiriu monitores cardíacos, equipamento de valor muito inferior a de um respirador pulmonar, pelo valor de R$ 10 mil e adulterou o produto para dar aparência de ventiladores e revendeu à Prefeitura pelo valor de R$ 190 mil cada”, disse o delegado.

 Assessoria PJC - MT
 
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