Chamou atenção, na sessão extraordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso realizada nesta terça-feira (5), a manifestação do deputado Sílvio Fávero (PSL) em defesa do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
Bolsonarista declarado, Fávero, logo que recebeu a palavra, elevou o tom avisando que estava expressando seu apoio incondicional a Bolsonaro, que sofre “ataques” desde o início da crise institucional provocada com a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
“Quero deixar manifestado que não dei procuração pra ninguém anular meu voto. É o voto popular. Respeito o Supremo Tribunal e o Congresso Nacional, mas nenhum deles têm procuração para revogar voto popular ao presidente. O único que tem legitimidade para tirar o presidente da República é a população que lhe conferiu”, defendeu Fávero, se referindo a possível impeachment de Bolsonaro após suas últimas manifestações não democráticas.
O deputado até seguiu apontando pautas defendidas por Bolsonaro, garantindo que ele representa o que a população espera e que fala o que todos também queriam falar.
Fávero ainda criticou, veladamente, a imprensa, alegando que “quando Bolsonaro está a paisana”, ele não é o presidente e sim um cidadão comum, mas, ainda assim, cada um de seus passos são noticiados.
O parlamentar foi interrompido porque seu tempo de fala acabou e, entre risos, o presidente da Casa, Eduardo Botelho (DEM), não prorrogou o tempo. Botelho disse para Fávero ficar tranquilo, porque outro companheiro continuaria o discurso bolsonarista.
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