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11/05/2020 às 08:20

Secretário de Fazenda prevê queda de 45% na arrecadação de MT em maio

Kamila Arruda

O Governo do Estado espera uma queda de até 45% na arrecadação no mês de maio por conta das restrições impostas pelo poder público diante da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). O tributo mais impactado, conforme o secretário de Fazenda Regério Gallo, será o Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS).

De acordo com ele, Mato Grosso fechou o mês de abril com apenas 10% de queda na arrecadação. A projeção de aumento nessa porcentagem se dá porque o isolamento social foi adotado somente a partir da segunda quinzena do mês de março.

Como as medidas restritivas visando o combate a proliferação do vírus se perdurou durante todo o mês de abril, a quadra na arrecadação deverá ser muito mais drástica em maio. “Nós tivemos no mês de março uma restrição de uma parte do mês, que foi a segunda quinzena. Então, esperamos que o mês de maio, que vai pegar o faturamento das empresas de todo mês de abril, uma queda muito maior, muito mais robusta na arrecadação do ICMS, que é o principal tributo que o Estado arrecada, e também é o que dá base a 50% praticamente do orçamento público, das despesas que o estado tem com as políticas públicas”, explicou.

De acordo com ele, somente no mês no mês de abril as empresas reduziram seu faturamento em R$ 300 milhões por dia. “Todas as empresas mato-grossenses faturavam diariamente, antes do período da Covid-19, R$ 1,3 bilhão por dia. Durante o mês de abril, o faturamento das empresas caiu para R$ 1 bilhão por dia. Isso vai refletir, certamente, no mês de maio, em uma queda maior, que a gente estima entre 40 a 45% de redução da arrecadação do ICMS”, explica Gallo.

Apesar disso,  secretário afirma que o governador Mauro Mendes (DEM) não irá se esquivar de fazer os investimentos essenciais.  “Então, esperamos uma queda muito mais robusto no ICMS, que É o maio tributo do Estado. Mas esse foi o preço que foi pago para fazer o enfretamento a pandemia, e cabe a nós tomar as atitudes cabíveis tanto do lado da receita quanto do controle das despesas, não abrindo mão dos gastos necessários. É importante salientar que não estamos economizando nenhum centavo na saúde, a segurança publica e na assistência social”, finalizou.
 
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