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10/05/2020 às 14:30 | Atualizada: 11/05/2020 às 14:12

MT lidera exportações e Brasil bate recordes em envios de produções agrícola

Edyeverson Hilario

Apesar do impacto financeiro causado pelo novo coronavírus na economia mundial, o Brasil registrou um novo recorde nos envios de produções agrícolas para o exterior no mês de abril. Mato Grosso, por sua vez, foi o estado responsável pela maior parte dos envios.
 
O país quebrou recordes de exportações para a série histórica dos meses de abril. Entre os registros das commodities mais vendidas estão a soja, o algodão e as carnes bovina e suína.
 
O levantamento de exportações feito pelo Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), indica que antes de fechar o mês de abril, o país já havia enviado 16,3 milhões de toneladas de soja para as nações consumidoras. Volume recorde entre os meses de abril. Com a venda, o país recebeu US$ 5,5 bilhões.
 
Campeão em produção de soja, Mato Grosso liderou o ranking dos estados com maior participação nas vendas. O estado respondeu por 20,2% do montante enviado pelo Brasil, quantidade que rendeu US$ 1,1 bilhão pelos 3,3 milhões de toneladas da oleaginosa.
 
Mato Grosso também foi a federação que mais comercializou carne bovina para o exterior. No mês, os envios do país somaram 116 mil toneladas. Desses, 24,6 milhões de toneladas saíram do estado. Com as vendas, o país recebeu US$ 509 milhões, sendo que US$ 25,6 milhões foi o valor gerado pelos pecuaristas mato-grossenses.
 
As vendas do algodão brasileiro também registraram aumento para a série histórica dos meses de abril. Com a venda de 91 mil toneladas da pluma, a comercialização da pluma gerou receita de US$ 141 milhões de dólares para o país.
 
Mato Grosso foi o estado que mais forneceu a fibra para o mercado internacional. Sozinho enviou 68,9% de todo o algodão vendido pelo país. Com isso, as 91 mil toneladas da oleaginosa exportada, gerou uma receita de US$ 141 milhões de toneladas.
 
Dentre as commodities que mais apresentaram aumento na balança comercial, a da carne suína foi a que menos o Estado teve participação direta. O Brasil destinou 63 mil toneladas da proteína para o exterior. Esse montante gerou uma receita de US$ 154 milhões. Com a pequena participação, Mato Grosso figura no terceiro lugar entre as federações criadoras de suíno. Foram enviadas 2,1 toneladas da carne e recebido US$ 4,2 milhões.
 
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