20/05/2020 às 11:00 | Atualizada: 20/05/2020 às 11:14
Mendes se reúne com presidente para tratar de liberação do auxílio de R$ 1,3 bi
Kamila Arruda
O governador Mauro Mendes (DEM) participa nessa quinta-feira (21) de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro e demais governadores do país, para tratar sobre o auxílio emergencial que deve ser liberado pela União para auxiliar os entes federativos a enfrentar a pandemia do novo coronavírus (Covid—19).
A informação é do secretário de Fazenda, Rogério Gallo, que destaca a importância deste recurso para o estado, tendo em vista a queda na arrecadação registrada nos últimos dois meses devido à doença. De acordo com ele, a reunião se dará por vídeo conferência na manhã desta quinta-feira.
“Nós estamos aguardando para ver quais são as diretrizes. É um recurso muito importante para Mato Grosso. No total, são R$ 60 bilhões para estados e municípios, e nós esperamos que esse recurso comece a ingressar até o final do mês, mais tardar a primeira parcela seja paga no início do mês de junho”, disse o integrante do primeiro escalão estadual.
“A União ainda deverá suspender a dívida dos estados com a União, o que dará um alívio ainda maior para o caixa do Estado. Mato Grosso deve para união e paga por ano algo em torno de R$ 400 milhões. Esses recursos também seriam suspensos por essa lei que foi aprovada pelo Congresso que está aguardando sanção do presidente".
Com isso, explica Gallo, o estado acaba tendo um alivio de caixa. Em dois meses, Mato Grosso perdeu algo em torno de R$ 300 milhões na arrecadação. Na soma dos recursos repassados pelo governo Federal, que serão quatro parcelas de aproximadamente R$ 325 milhões, mais a isenção da dívida, dá uma uma somatória de mais de R$ 700 milhões. "Por isto é muito importante este projeto para Mato Grosso", reforçou Gallo.
Gallo ainda acrescenta que, além deste auxílio emergencial o Governo Federal deverá repassar para os estados um recurso destinado apenas para a saúde pública. "São R$ 250 milhões para saúde pública fundo a fundo”.
Além de R$ 1,3 bilhão que vem para o Estado, para ser usado conforme a necessidades, outros R$ 950 milhões serão distribuído entre os municípios, o que totalizando algo em torno de R$ 2,3 bilhões. "Esse dinheiro vem livre para uso conforme a necessidade do estado, segurança, assistência sociais, apoio a microcréditos, pagamento de folha salarial e outros".
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