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29/05/2020 às 11:00

Pivetta diz que cargo não favorece Fávaro e quem decide a eleição não é STF

Edyeverson Hilario

Com afirmações de que o povo é quem elege um senador e não o STF e que o cargo eletivo precisa ser assumido por pessoas eleitas e não por tapetão, o vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (PDT), aproveitou para alfinetar seu adversário na disputa da eleição suplementar e ainda, em tom de deboche, comentou sobre o pleito que, por enquanto, segue mantido para este ano. 

O pedebista já havia fechado a chapa que concorreria à vaga deixada pela ex-juíza, Selma Arruda (Podemos), quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu suspender o pleito, em virtude da pandemia do coronavírus no Brasil. Pivetta liderava a chapa composta pelo ex-deputado federal Adilton Sachetti (Republicanos) e a vice-prefeita de Cáceres, Eliene Liberato (PSB).

Sem ser assertivo e demonstrando despreocupação com candidatura, Pivetta respondeu: “não me encanto e nem me desencanto”, quando questionado sobre Carlos Fávaro ter assumido a vaga de Selma e do que achava do governador Mauro Mendes (DEM) ter pedido ao STF, que o adversário assumisse o cargo.

Contudo declarou que “[Fávaro] assumiu o senado com uma liminar. Uma decisão monocrática do presidente do STF, mas aproveitou para alfinetar: "quem elege o senador é o povo e não o presidente do STF”.

Ainda disse que o “cargo eletivo tem que ser assumido por pessoas que são eleitas. Esse negócio de tapetão, de buscar recursos e mais recursos na justiça, primeiro para derrubar, depois para assumir, é coisa anormal, não é nada convencional”, disse.

Esta é uma pitada do que deve ser o embate entre Pivetta e Fávaro na eleição suplementar. E no meio desta troca de farpas está o governador Mauro Mendes (DEM) que nem chegou a oficializar apoio a nenhum dos candidatos, lembrando que além destes dois que são aliados do democrata, o chefe do Executivo estadual tem ainda Júlio Campos, do mesmo partido, como candidato. 

 
 
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