01/06/2020 às 10:22 | Atualizada: 01/06/2020 às 10:25
Secretário de Saúde de Cuiabá acusa governo de gestão genocida e agir para eleições
Camilla Zeni
O secretário de saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, acusou o governo de Mato Grosso de promover “factoides eleitoral” para esconder o que chamou de “condução confusa, oportunista e genocida na área da saúde”.
Pôssas analisa que o governador Mauro Mendes (DEM) é, no mínimo, confuso em relação às medidas de prevenção ao novo coronavírus. Ele avalia que o chefe do Executivo é desonesto quando fala sobre o planejamento da Saúde, uma vez que foi contra o isolamento social em Cuiabá.
O documento foi publicado nesta segunda-feira (1º), em meio a novas trocas de farpas entre os gestores estaduais e da Capital. Na semana passada, Mauro chegou a acionar a prefeitura de Cuiabá judicialmente, depois que Emanuel Pinheiro comunicou a desistência da habilitação de 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atender casos do novo coronavírus.
O secretário coloca na roda o gestor da Saúde estadual, Gilberto Figueiredo, que, apesar de “conhecer tão bem as explicações técnicas, faz de conta que não, para desgastar o trabalho sério da prefeitura”. Ele cita também que Gilberto se filiou ao DEM, partido do governador, sugerindo politização nesse momento de pandemia.
“Com tanta coisa para cuidar, governador Mauro Mendes e doublé de candidato, Gilberto Figueiredo, parem de pensar em eleição! Se Cuiabá está se saindo bem nessa luta tão difícil, isso também é bom para o estado. Ou deveria ser”, escreveu no artigo.
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