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17/06/2020 às 13:31 | Atualizada: 19/06/2020 às 17:11

Problemas logísticos da Argentina potencializa exportações da soja brasileira

Edyeverson Hilario

Arquirrival no futebol, a Argentina também é uma "pedra no sapato" do Brasil no que diz respeito a exportação de subprodutos de soja. Líder nas vendas internacionais das mercadorias produzidas a partir do cereal, o país tem sofrido com problemas logísticos, dado à pandemia do coronavírus. Situação que tem contribuido com o avanço da participação brasileira no comércio internacional.

Somada a alta demanda internacional, no período o Brasil aumentou em 18,7% suas exportações de óleo e farelo de soja em março. O comparativo é feito pelo mesmo mês do ano passado.

Montante que foi impulsionado pelo crescimento do esmagamento da soja mato-grossense, que manteve um bom patamar e mais uma vez registrou recorde, com 975,4 mil toneladas de soja processada. Volume que rendeu um acréscimo de 2,8%, no resultado de maio, quando comparado a abril.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) ressalta que em comparação com maio de 2019, os preços do farelo de soja teve uma valorização de 50%. Já o óleo de soja ficou 36% mais caro.

Justifica que "os motivos para a valorização envolvem a alta do dólar no período e a demanda internacional, que chegou a mostrar sinais de melhora recentemente com a reabertura do comércio em alguns países".
 
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