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04/07/2020 às 16:00

Presos da PCE poderão receber cobertores e agasalhos de familiares a partir de segunda

Leiagora

Famílias de preso detidos na Penitenciária Central de Cuiabá (PCE) poderão levar cobertores finos e agasalhos, ambos de cor clara, para os reeducandos da unidade a partir desta segunda-feira (6), informa a coordenadora do Núcleo Criminal de Cuiabá, defensora pública Sílvia Maria Ferreira.

Ela explica que para evitar aglomerações, o diretor da PCE, Agno Ramos, estabeleceu um calendário no qual definiu o dia, de acordo com o local onde o preso está, para que parentes possam levar os materiais. Na segunda-feira (6) poderão receber agasalhos e cobertores os presos dos raios 1 e 2; na quarta-feira (8) os do raio 3 e 4 e na quinta-feira (9), os presos do shelter, raio 5 e do módulo.

“O período do inverno está chegando e se os presos não receberem esses materiais ficarão lá dentro sem ter como se proteger do frio. A comunicação com os familiares está suspensa por meio de visitas desde que medidas restritivas foram estabelecidas por causa do coronavírus, diante disso, precisamos de todo apoio para repassar essa informação e ajudar na divulgação”, informa a defensora.

Ela afirma que tanto as famílias como os presos estão fragilizados diante da situação do Covid e da privação do contato físico. E que receber autorização para a entrega desses materiais, garante uma espécie de conforto. 

“Os presos sentem muita falta desse contato pessoal com as famílias, que antes era semanal, e agora está suspenso. E essa medida traz um pouco de conforto porque imagine, as pessoas lá dentro, passando frio, com a situação do Covid, com medo. Mesmo que a família não os veja, só de saber que poderá levar algum tipo de ajuda, já é uma oportunidade de acalmar esse sentimento de insegurança”, avalia Sílvia.

O horário para entrega dos agasalhos é das 8h às 11h e das 13h às 16h. A defensora lembra que o atendimento do Núcleo Criminal e do Núcleo de Execução Penal (NEP) na PCE continua, com a média de 50 a 60 atuações por semana.

 
Com informações da Defensoria Pública de MT
 
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