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29/07/2020 às 12:32 | Atualizada: 29/07/2020 às 14:45

PM confirma que soldado morreu em confronto com Bope

Luzia Araújo

A Polícia Militar confirmou que um dos suspeitos mortos no confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) era o soldado Oacy da Silva Taques Neto, de 30 anos, que ingressou na corporação em 2011. A PM informou ainda que o policial estava afastado das funções, em licença médica, para tratamento de saúde. 

Outro suspeito morto no confronto foi identificado como Leonardo Vinícius Pereira de Moraes, de 24 anos. Ele era filho de um sargento PM. O policial que nas primeira horas da manhã de hoje (29)  registrou Boletim de Ocorrência(BO) narrando que ao acordar sua arma de trabalho, uma pistola .40, da PMMT, havia desaparecido, possivelmente levada por seu filho, com o qual não conseguiu fazer contato.
 
A Polícia Militar informou que toda a ação policial, o confronto, a participação do soldado Taques e o sumiço da arma do sargento serão objetos de procedimentos investigatórios na Corregedoria Geral da PMMT.

A identificação dos outros mortos não foi informada. 

O caso

O confronto com equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) ocorreu nessa madrugada (29), por volta das 5h, em uma estrada vicinal do bairro Itamatary, em Cuiabá. Seis suspeitos, todos do sexo masculino, morreram. 

A ação é decorrente de uma denúncia sobre dois veículos, um Uno e um Corolla, este último com vidros blindados, nos quais estariam homens fortemente armados e com planos de praticar crimes. 

Equipes do BOPE faziam diligências na tentativa de localizar os veículos apontados na denúncia quando depararam com os veículos. Os ocupantes reagiram à abordagem policial disparando contra os policiais, que reagiram atirando. 

Após o confronto, os policiais encontraram cinco suspeitos mortos nos veículos. Minutos depois, em uma área de mata perto dos carros, foi encontrado o sexto suspeito, também morto.

Com os suspeitos foram encontradas seis armas de fogo, sendo três pistolas, três revólveres, além de três rádios HT que seriam para monitorar a frequência da polícia, além de um colete balístico. A apuração indicou que o veículo Uno era alugado. Outras informações estão sendo levantadas pela Polícia Judiciária Civil.
 
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