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04/08/2020 às 10:55 | Atualizada: 04/08/2020 às 10:57

DEM e PSDB podem caminhar juntos na disputa ao Senado

Kamila Arruda

A unificação das eleições suplementares ao Senado Federal com o pleito municipal está fazendo com que diversos postulantes a uma vaga no Congresso Nacional repensem suas candidaturas. Ao que tudo indica, o DEM e o PSDB deverão se unir e lançar apenas um candidato à vaga deixada pela senadora Selma Arruda, cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no final do ano passado.

Inicialmente, a conversa seria para que o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) abrisse mão de sua candidatura para apoiar o ex-governador Julio Campos, integrando a chapa como primeiro suplemente. A sugestão, contudo, não agradou ao ninho tucano. Diante disso, já estaria definido que Julio irá recuar da candidatura na eleição ao Senado e apoiar o ex-deputado.

O democrata seria acomodado na primeira suplência, e o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) seria o coordenador geral de campanha.

As agremiações aguardam apenas o retorno do governador Mauro Mendes (DEM), que está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar de uma pneumonia, para definir sobre a aliança e também a candidatura em Cuiabá.

Essa negociação passa ainda pela eleição majoritária rumo ao comando do Palácio Alencastro. Isto porque, o DEM estaria abrindo mão do Senado em troca do apoio tucano na disputa pela Prefeitura de Cuiabá.

A intenção do Democratas é desbancar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Para tanto, dois nomes estão sendo cotados, sendo eles do presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho e do ex-deputado federal Fabio Garcia.
 
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