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12/08/2020 às 16:25 | Atualizada: 12/08/2020 às 16:26

Mais de 1 milhão de pessoas recebem auxílio emergencial em MT e número preocupa governo

Eduarda Fernandes

Em Mato Grosso, 1.087 milhão de pessoas recebem o auxílio emergencial do governo Federal. Na avaliação do secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo, isso traz R$ 650 milhões ao Estado entre os meses de junho a agosto, gerando em torno de R$ 75 milhões em ICMS.

O que por um lado é visto como positivo, pois injeta recursos no Estado e auxilia no fechamento do caixa, é também sinal de extrema preocupação para o governo estadual. Os números foram apresentados em audiência por videoconferência realizada pela Assembleia Legislativa, na tarde desta terça-feira (11).

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O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) demonstrou preocupação ao tomar ciência do número. “Significa que tem um milhão de pessoas que, se acabar o auxílio, não têm ocupação e isso é um peso que o Estado de Mato Grosso não consegue suportar. Gostaria até de ter mais informações sobre esse assunto para que a gente discutisse dentro das federações, para entendermos melhor porque esse volume é tão grande no Estado”.

Rogério Gallo explicou que essa realidade não é exclusiva de Mato Grosso, mas também compartilhada por todos os Estados brasileiros. Ainda assim, garantiu que o Estado está atento a essa situação e tem buscado trabalhar para garantir assistência a essas pessoas.

“A secretária Rosamaria (Assistência Social) está se dedicando a isso, para prestar auxílio também de forma imediata, assim como o auxílio financeiro, de entregar cestas básicas. Esse é um trabalho fundamental, mas nós precisamos gerar empregos e motivar o Estado a continuar gerando um nível de capacidade econômica que absorva essa demanda”, comentou o secretário.

Neste contexto, Gallo pontuou que outro problema é a falta de preparo dessas pessoas para entrarem no mercado de trabalho. “Nós temos desafios enormes para Unemat, para a Secretaria de Educação e esse planejamento nos próximos quatro anos, conforme está no PPA. Então fiquemos atentos deputados, esse número de fato, é um número escandaloso”, concluiu.
 
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