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14/08/2020 às 09:15

Fávaro e Pivetta disputam apoio do MDB

Kamila Arruda

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) está divido entre apoiar duas candidaturas ao Senado Federal. A legenda havia decretado apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), em março, quando ocorreria a eleição, mas agora, com o jogo zerado, abriu conversas com o senador Carlos Fávaro (PSD).

A fim de garantir a permanência da agremiação em sua base, o PDT ofereceu a segunda suplência para a ex-deputada Teté Bezerra, que poderá representar a sigla emedebista na chapa encabeçada por Pivetta. 

O deputado estadual Allan Kardec, presidente regional do PDT, admite que a esposa do deputado federal Carlos Bezerra (MDB) tem cacife para ocupar a primeira suplência, mas frisa que a vaga já está ocupada pelo ex-deputado federal Adilton Sachetti (Republicanos).

No entanto, além de Teté, o ex-secretário municipal Roberto Stopa também está sendo cotado para a segunda suplência. “A Teté tem tamanho para ser primeira suplente e para ser candidata ao Senado. Nós estamos tranquilos em relação a isso. Como nós já tínhamos fechado com o Sachetti, essa questão se tornou de cunho pessoal do nosso pré-candidato, assim como o Stopa também pode vir compor conosco. Ele (Pivetta) vai ter total liberdade para resolver isso”, explicou Kardec.  

Porém, a vaga de Sachetti ainda pode ser colocada para jogo. Isto porque o ex-deputado federal é muito próximo de Pivetta e estaria disposto a recuar para ampliar o arco de aliança.

A alteração na composição na chapa que foi registrada em março se deve à desistência da vice-prefeita de Cáceres, Eliene Liberato (PSB), que foi registrada como segunda suplente para eleição que ocorreria em abril. A socialista recuou para disputar a prefeitura de Cáceres. 

Na última semana, o PDT divulgou que já estava fechada a união com o MDB, PC do B, PV, Republicanos, Solidariedade, Cidadania e PSB. O deputado estadual Max Russi (PSB) foi escolhido como o coordenador geral da campanha. 

No entanto, parece que não é bem  assim, Fávaro garante que tem conversas adiantas com o MDB. Além disso, a tendência é que o Solidariedade deixe os filiados livre nesta eleição suplementar, até por conta das negociações municipais, que variam de cidade para cidade. 
 
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