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17/08/2020 às 15:51 | Atualizada: 17/08/2020 às 16:07

Mesmo sem o aval da Executiva do DEM, Julio é lançado suplente de Leitão

Kamila Arruda

O ex-governador Julio Campos (DEM) foi anunciado como primeiro suplente da chapa encabeçada pelo ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) rumo ao Senado Federal. Apesar de ainda não ter o aval da legenda para a composição, o democrata assumiu o desafio juntamente com o senador Jayme Campos (DEM) e o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM).

Ele garante que até a data da convenção irá defender dentro do partido a aliança com o PSDB na eleição suplementar que ocorre em 15 de novembro, juntamente com o pleito municipal.

“Eu realmente era candidato na eleição suplementar que ocorreria no dia 26 de abril dentro de nosso partido. De todos os pré-candidatos colocados, o único que procurou o nosso partido, colocou a disposição a vaga de suplente, foi Nilson Leitão. Por isso, em boa hora, entendemos que esse convite nos honra muito e vamos levar até apreciação do nosso partido na convenção estadual essa proposta de coligação”, enfatizou.

O anúncio oficial ocorreu no início da tarde desta segunda-feira (17) durante ato realizado no Hotel Paiaguás. O evento contou com as lideranças democratas, além do senador Wellington Fagundes (PL) e lideranças do ninho tucano.

A segunda suplência ficará com José Marcio Guedes, indicado por Fagundes. “É uma honra e uma grande responsabilidade, mas estamos prontos e preparados para fazer um belo trabalho por Mato Grosso”, disse o candidato a segundo suplente.

Leitão se diz honrado com a sua composição e afirma que, se eleito, os suplentes atuarão diretamente com ele no Senado Federal. “Julio Campos é maior que minha candidatura. É um privilégio para mim você ter aceitado. Foi uma demonstração de humildade. O senador Wellington Fagundes estamos conversando para caminhar juntos e deu certo, e ainda nos indicou o nosso amigos Guedes. Nós não vamos tratá-los como suplentes, serão parceiros”, finalizou o tucano.

Apesar de ter sido anunciado, Julio ainda depende que a aliança precisa ser homologado na convenção, caso contrário, não poderá disputar a vaga e o PSDB teria que mudar a suplência. 
 
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