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26/08/2020 às 11:12 | Atualizada: 26/08/2020 às 11:27

Às vésperas da convenção partidária, Taques tenta viabilizar candidatura ao Senado

Kamila Arruda

Fora da política desde que foi derrotado nas urnas em 2018, o ex-governador Pedro Taques (SD) se articula nos bastidores a fim de viabilizar o seu nome para a disputa pela vaga deixada pela senadora cassada Selma Arruda (Podemos) no Congresso Nacional. 

O ex-gestor tem agido na surdina para não levantar alarde, mas já se reuniu com diversos partidos buscando apoio para encarar a eleição suplementar que ocorre em novembro deste ano, junto com o pleito municipal.

Apesar da proximidade das convenções partidárias e da resistência de seu próprio partido em lançar o seu nome para o Senado, Taques tem trabalhado duramente a fim de emplacar a sua candidatura. Nessa terça-feira (25), o ex-chefe do Executivo Estadual se reuniu com lideranças do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) para tratar sobre um possível apoio. 

Taques, inclusive, teria oferecido a indicação da primeira suplência para a legenda, o que gerou interesse de alguns correligionários da agremiação.

Acontece que, o PTB estava caminhando para ingressar no arco de alianças em prol da candidatura do senador interino Carlos Fávaro (PSD). A coligação seria anunciada na próxima semana.

Fora isso, Taques ainda enfrenta resistência do próprio partido. Nos bastidores, a conversa é que lideranças da legenda não querem apostar na candidatura de Taques ao Senado devido ao desgaste de sua administração frente ao Palácio Paiaguás, bem como a derrota nas urnas em 2018.

Apesar das articulações nos bastidores, o ex-governador afirma que ainda não decidiu se vai encarar o pleito, e afirma que tem até o dia 16 de setembro para decidir, data em que se encerra o prazo para realização das convenções partidárias.

Antes do adiamento da eleição suplementar, Taques chegou ensaiar candidatura dentro do PSDB, mas acabou sendo preterido por Nilson Leitão. Ele então se disfiliou da sigla tucana e migrou para o Solidariedade, que tem como as principais lideranças o deputado Dr. Leonardo e o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio. 

Taques já foi senador por 4 anos. Ele foi eleito em 2010, logo quando deixou o MInistério Público Federal e em 2014 largou o cargo para concorrer ao governo, tendo sido eleito, mas saiu desgastado da administração estadual, principalmente pelos embates com os servidores públicos, atraso de pagamentos e de salários. 
 
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