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28/08/2020 às 12:00

Irmãos Campos defendem que DEM decida posicionamento ao Senado no voto

Kamila Arruda

O Democratas (DEM) se reuniu novamente nessa quinta-feira (27) para tentar chegar a um consenso referente à eleição suplementar ao Senado Federal. A cúpula continua rachada e a decisão deve se estender para as convenções partidárias que será realizada no próximo dia 11.

Como nenhuma das lideranças da agremiação querem abrir mão de seu posicionamento, a tendência é que a decisão seja definida no voto. O governador Mauro Mendes (DEM) defende a liberação dos correligionários, uma vez que cada grupo defende um nome diferente.

A sugestão, entretanto, enfrentou resistência, principalmente dos irmãos Jayme e Julio Campos (DEM). Isto porque, o ex-governador Julio Campos está cotado para ocupar a primeira suplência da chapa encabeçada pelo ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB). No entanto, para poder assumir a vaga o partido precisa deliberar pelo apoio à candidatura tucana, caso contrário, Júlio fica impedido de integrar a chapa como primeiro suplente.

Por conta disso, os Campos querem levar a deliberação para o voto, pois apostam que a maioria dos filiados da legenda irão segui-los. Vale ressaltar, que os irmãos são membros históricos do Democratas e tem grande influência entre os correligionários.

Por outro lado, o grupo do governador Mendes defende apoio à candidatura do senador interino Carlos Fávaro (PSD). O nome do social democrata tem sido defendido principalmente pelo secretário-chefe da Casa Mauro Caravalho.

O integrante do primeiro escalão estadual acredita que o fato de Fávaro já está no mandato, memso que interinamente, irá beneficiá-lo na disputa suplementar. Carvalho ainda tenta convencer até mesmo o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) de seguir na disputa. 

Por outro lado, o grupo liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) apoia justamente o Pivetta, que inclusive é aliado de Mendes desde 2008. 
 
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