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02/09/2020 às 10:54 | Atualizada: 02/09/2020 às 11:13

Polícia Civil conclui inquérito sobre a morte de Isabele

Leiagora

Após 51 dias, a Polícia Civil informou que concluiu as investigações sobre a morte de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos. Os detalhes dos trabalhos serão repassados à imprensa nesta quarta-feira (2), às 15h, na sede da Diretoria da Polícia Civil.

No dia 18 de agosto, os policiais civis, junto com a Perícia Técnica e Identificação Oficial (Politec), realizaram a reconstituição dos fatos em relação à morte da adolescente, que aconteceu no condomínio de luxo Alphaville 1, em Cuiabá, no dia 12 de julho. 

O trabalhou durou cerca de sete horas e contou com a participação de 40 profissionais. Na reprodução foi verificado se a versão da adolescente, que assumiu a autoria do disparo, é possível e compatível com os laudos da perícia.


Isabele morreu quando estava na casa de sua amiga. Segundo a Polícia Civil, ela foi atingida por um tiro na cabeça, que entrou pelo nariz e saiu pela nuca. A autora do disparo seria a melhor amiga e moradora da casa. 

Sabe-se que na casa da família Cestari, onde a morte da adolescente aconteceu, foram encontradas sete armas, sendo duas sem registro. Segundo a polícia, os membros da casa eram praticantes de tiro esportivo e as armas eram modificadas. 

Após um mês da morte da adolescente, laudos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) vieram à tona, e contradizem com a versão da amiga de Isabele, apontando que a arma não poderia ter disparado sozinha. Apontou ainda que a pessoa que atirou na adolescente estaria dentro do banheiro com a jovem de frente para ela. O tiro ainda teria sido disparado a curta distância, entre 20 a 30 centímetros. 

Para a família de Isabele, também houve falhas nas investigações iniciais, uma vez que a cena do crime não teria sido preservada.
 
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